A saga iniciada em 1987, dirigida por Clive Barker, apresentou ao mundo do terror um novo ícone: Pinhead, líder dos cenobitas de Leviatã, cuja proposta e trabalho é arrastar mortais para o inferno.
Esta é a deixa de Hellraiser, filme cujo sucesso abriu portas para muitas continuações ao longo dos últimos anos. Continuações que renderam, inclusive, um remake do primeiro filme, lançado em 2014.
Mas é remake ou reboot?
Mas qual a diferença entre remake e reboot?Basicamente, o remake é a refilmagem de uma obra mantendo quase tudo que seja possível. Ou seja, é a ideia de manter o filme e apenas repagina-lo para tempos atuais. Novas tecnologias são aplicadas, alguns trechos do roteiro podem ser alterados/aprimorados para a época, personagens são retrabalhados, efeitos especiais são melhorados, etc. Assim, mantem-se a obra, mas aperfeiçoa-se sua estética e detalhes, sem grandes alterações estruturais.
No reboot a mudança é muito mais profunda e perceptível no que diz respeito à estrutura da obra. Mudam-se abordagens, ideias centrais, conceitos e elementos fundamentais do roteiro. Muito do universo estético e histórico da obra é mantido, mas suas relações (entre personagens, entre cenários, entre artifícios do roteiro) não são necessariamente mantidas ou são drasticamente alteradas.
E o novo Hellraiser?
Segundo as informações iniciais, o próximo filme da franquia Hellraiser é um reboot, que reiniciaria toda a franquia, ou seja, usaria o universo criado por Clive Barker para criar uma nova narrativa, que misture Pinhead, os Cenobitas, a Configuração do Lamento e outros tantos elementos da saga Hellraiser.O reboot já tem roteirista David S. Goyer (Batman Begins) que terá pela frente o trabalho de tentar rejuvenescer uma franquia de 30 anos com uma forte mitologia já estabelecida nas mentes de legiões e legiões de fãs.
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